A Quinta do Gradil é uma das mais antigas propriedades do Cadaval e da Região Vitivinícola de Lisboa. Situa-se no sopé direito da Serra de Montejunto, ocupando 200 hectares de área agrícola, 80 hectares são de vinha, com uma biodiversidade fantástica no coração de Portugal. As primeiras referências históricas à Quinta do Gradil datam de 1492. Na altura era uma propriedade agrícola rica e um dos locais de eleição da realeza para caçar. Só no século XVII é que o vinho se tornou em atividade económica, na altura a maior parte da produção era vendida para a cidade de Lisboa.
Todas as vinhas da Quinta do Gradil estiveram em risco de ser arrancadas no século XVIII sob ordens de Dom José, mas após várias reclamações dos camponeses que ali trabalhavam e de vistorias às vinhas foi reafirmada a sua qualidade e evitou-se assim uma desgraça. A Quinta do Gradil tem sete séculos de tradição e história vitivinícola, com figuras marcantes a influenciarem o sucesso da quinta, sendo uma delas o Marquês de Pombal, que a adquiriu em 1760. Luís Vieira é o atual proprietário da Quinta do Gradil, que desde a sua compra nos anos 90 modernizou a centenária adega, reabilitou as vinhas e desenvolveu o enoturismo para oferecer experiências vínicas inesquecíveis aliadas à história.
Os vinhos da Quinta do Gradil mostram a essência do terroir da região, como as castas autóctones, Arinto e Fernão Pires, e outras adaptadas à zona, como Viosinho, Alvarinho, Sauvignon Blanc e a casta tinta Tannat. Neste marco histórico, que fica a apenas 1 hora de Lisboa, os visitantes podem escolher entre diferentes experiências: provas de vinhos ou brunches, piqueniques ou experiências de vindimas. As visitas a adega só são possíveis ao sábado por questões de higiene e segurança, quando o espaço não está em período de trabalho.